sábado, 23 de janeiro de 2016

Paixão nacional! No dia do carro, lembre modelos históricos

Engana-se quem acha que o futebol é unanimidade quando o assunto é paixão nacional. Tudo bem: as quatro linhas ainda reinam absolutas em primeiro lugar, mas uma pesquisa feita pelo Ibope, encomendada pela AMBEV (Companhia de Bebidas das Américas), mostrou que, ao lado da cerveja (!), da novela, e do carnaval, o brasileiro tem paixão por carros. E isso não é surpresa para ninguém, basta olhar para as ruas e para a enxurrada de propagandas para comprovar que o carro é mesmo um dos itens mais amados pelos brasileiros; mas o fato é que o automóvel no Brasil vai muito além de ferramenta de transporte. Ao comprar um carro, compra-se uma ideia vinculada a status social, glamour e poder, por isso as montadoras investem pesado nesse mercado extremamente promissor e que tende, nos próximos anos, a atingir metas e recordes impensados.
Ao ler esse post, você vai saber por que, hoje, o Brasil é o país que mais recebe investimentos estrangeiros no mercado automobilístico. Confira!
Os números de fato impressionam: hoje, o país é o quarto maior vendedor de veículos do mundo, com 3,8 milhões vendidos no ano de 2012 – a meta é chegar em terceiro, ficando atrás apenas de Estados Unidos e China. Em 2016, o Brasil deverá ter pelo menos mais 11 fábricas de automóveis, já que as montadoras perceberam que o “filé mignon” que o mercado automobilístico brasileiro representa não pode ser deixado de fora. Uma das empresas que mais perceberam isso e está correndo contra o tempo é a BMW, que considera o país uma das maiores apostas para o setor de carros de luxo: a fábrica, que deverá estar pronta em 2015, fica na cidade de Araquari, em Santa Catarina, e terá capacidade de produzir cerca de 30 mil veículos por ano. A líder de mercado, a italiana FIAT, também quer mais: hoje, conta com uma produção de 800 mil carros, mas, até 2015, quer alcançar o número nada modesto de 1,15 milhão. Nada mal, não?
Na outra ponta da tabela, segurando as incômodas últimas posições de vendas, a Chery espera que, ao montar fábrica no país, possa vencer a desconfiança de ser “um carro chinês” e possa ganhar mercado no cenário nacional; a fábrica será montada cidade de Jacareí, no interior de São Paulo, e contará com um investimento de mais de R$820 milhões. O investimento será pesado também na mídia, já que, como diz o jargão, “a propaganda é a alma do negócio”, e a Chery resolveu levar a sério essa premissa: certamente você ouvirá falar sobre a marca chinesa, já que serão investidos, em 2014, 200% a mais em propaganda do que foi investido, por exemplo, em 2012.

Consumidores investem ainda mais em acessórios para veículos

Outro mercado que ganha com todo esse impulso das montadoras brasileiras é o setor deacessórios para carros. O consumidor, além de gostar muito do seu carro, gosta também da ideia de personalizá-lo, de deixá-lo com “a sua cara”. E existem inúmeras maneiras de personalizar o carro com o seu estilo: rodas de liga leve, parachoques diferenciados e faróis mais esportivos costumam ser os líderes quando o assunto é mudança de visual. Para as mulheres, os acessórios de carros favoritos estão muitas vezes vinculados aos já famosos “adesivos” que ficam colados na lataria, e que deixam o carro com um ar muito mais feminino.

A importância das mulheres para o mercado automobilístico

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Agora, por falar em carros e mulher, engana-se quem acha que elas não curtem os seus carros tanto quanto os homens; além de serem tradicionalmente mais “cuidadosas” com os veículos – não é à toa que a revenda particular de um carro de mulher possui, normalmente, maior valor agregado – as mulheres estão cada vez mais se tornando um dos públicos-alvo das redes automotivas, justamente por curtirem os seus carros.
Pesquisas mostram que alguns carros (como o pequenino Nissan March, o KIA Picanto e o já veterano Ford Ka) agradam especialmente ao público feminino; mas não são só os “pequeninos” que fazem sucesso com a mulherada, muito pelo contrário: por passar uma ideia de “robustez”, a Ford EcoSport, e o Renault Duster têm quase 30% das suas vendas para as mulheres. O que muda, muitas vezes, é a relação com o carro: ao perguntar para um homem o que é fundamental em seu carro, uma das respostas que mais aparecem é a palavra “potência”; já para as mulheres, “segurança” e “econômico” costumam aparecer mais frequentemente.

A relevância das cores de carros

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Outro item interessante são as cores para carros mais procuradas no mercado; é fato que os carros prata e o preto continuam líderes de emplacamento no Brasil, tanto um quanto o outro por serem tradicionais – e o prata normalmente vem com a argumentação verdadeira de “aparecer menos a sujeira”. No entanto, basta dar uma reparada que você vai perceber: as cores de carros fortes estão cada vez mais aparecendo, principalmente nos modelos esportivos; amarelos, laranjas e verdes ganham força nesses modelos e dão mais “estilo” ao veículo.
E, claro, a cor de carro que subiu muito no conceito nos últimos dois anos é aquela que, até bem pouco tempo, era considerada cor de “táxi” em São Paulo, no caso: o branco. Houve um tempo em que carro branco era até um pouco mais barato que os outros, e, quem diria, hoje a cor é uma das queridinhas no país. Começou com o setor de carros de luxo e rapidamente se espalhou para os carros médios. Um exemplo é o coreano Hyundai HB20, que tem mais de 40% de seus emplacamentos na cor branca.
Por fim, um item fundamental: todo mundo sabe que o carro no Brasil sofre com os altos impostos, e quem paga por isso é o consumidor – mesmo com as isenções de IPI que as montadores muitas vezes têm isso pouco se reflete no nosso bolso, não é mesmo? De qualquer maneira, o alto preço é diluído em muitas prestações, e hoje, no país, é possível comprar um carro novo em até 72 vezes. Agora, atenção: fique de olho nos juros!
O fato é: com tantos itens e tantos atrativos, os carros tendem, cada vez mais, a bater forte no coração dos brasileiros.
https://www.itaro.com.br

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